Exportações de carne bovina batem recorde em mês anterior ao tarifaço

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Em um marco significativo, as exportações de carne bovina do Brasil alcançaram um recorde impressionante no mês de julho, antes da implementação das novas tarifas dos Estados Unidos. Ao todo, foram embarcadas 313.682 toneladas de carne bovina, o que representou um aumento de 15,6% em relação ao mês anterior e de 17,2% em comparação ao mesmo mês do ano passado, resultando em vendas que totalizaram US$ 1,67 bilhão, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

A China foi o principal destino das exportações, com compras de 160,6 mil toneladas, o que correspondeu a 51,2% do total exportado, gerando uma receita de US$ 881,9 milhões. Os Estados Unidos e o México ocuparam o segundo e o terceiro lugar, respectivamente, com 18,2 mil e 15,6 mil toneladas importadas. O crescimento das vendas também foi observado em outros mercados como a Rússia e a União Europeia.

A maioria das exportações, cerca de 88,27%, consistiu em carne bovina in natura, com um total de 276,9 mil toneladas, mostrando um crescimento expressivo em relação aos meses anteriores. Adicionalmente, as exportações de miúdos e produtos industrializados também apresentaram aumentos significativos, indicando uma diversificação lucrativa nas vendas.

Observando o acumulado do ano, o Brasil já exportou 1,78 milhão de toneladas de carne bovina, gerando uma receita de US$ 8,9 bilhões. A China mantém-se como líder anual, seguida por Estados Unidos, Chile e México na lista dos maiores importadores.

Além dos resultados anuais, o mercado internacional mostrou sinais bons de crescimento. As exportações para países como o México, União Europeia e Canadá registraram aumentos significativos, reforçando a posição do Brasil como o maior exportador de carne bovina do mundo.

Para 2025, a Abiec prevê que o Brasil expanda ainda mais suas exportações, atingindo cerca de 160 mercados globais, incluindo regiões estratégicas como o Oriente Médio e Sudeste Asiático. Apesar das recém-implementadas tarifas nos EUA, a expectativa é de que a demanda continue sólida e novas oportunidades comerciais surjam.

E você, o que pensa sobre o impacto dessas exportações para a economia brasileira? Deixe seu comentário e compartilhe sua visão sobre o futuro do setor!

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