Iván Mordisco, o líder do grupo dissidente EMC, afirmou que não irá se render após a prisão de seu irmão, Mono Luis, nos arredores de Bogotá. Mordisco, que comanda um grupo formado por rebeldes que se distanciaram do acordo de paz assinado em 2016 entre o governo colombiano e a antiga guerrilha das Farc, é considerado um dos mais procurados no país. O presidente Gustavo Petro chegou a compará-lo ao notório barão da cocaína Pablo Escobar.
Mordisco declarou: “Durante o governo de Álvaro Uribe, desapareceram com uma irmã minha e eu não me rendi”. As autoridades afirmam que ele está ferido e em fuga pela região amazônica. A prisão de Mono Luis foi anunciada por Petro, que destacou o envolvimento dele em atividades de narcotráfico e logística do EMC.
Em uma mensagem nas redes sociais, Mordisco expressou sua desconfiança na Justiça colombiana e considerou a ação como mais um motivo para lutar por mudanças estruturais no país. “Se quiser, acabe com o restante da minha família”, disse ele, responsabilizando o presidente Petro pelo destino de seus entes.
O EMC também é apontado como responsável pelo ataque com caminhão-bomba em Cali, ocorrido na última quinta-feira, que resultou na morte de seis civis e deixou mais de 60 feridos. Desde que abandonou as conversações de paz com o governo em 2024, o grupo tem intensificado suas ações contra as forças de segurança.
Esse novo conflito destaca a complexidade da situação na Colômbia, onde os laços entre narcotráfico e atividades guerrilheiras continuam a desafiar a paz e a estabilidade na região. O que você acha sobre a situação atual do país? Deixe sua opinião nos comentários!
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