Ismael “Mayo” Zambada, cofundador do temido cartel de Sinaloa, está prestes a mudar o rumo de sua história criminal. No dia 25 de agosto, ele deve se declarar culpado de uma série de atos ilícitos em uma audiência em Nova York. Essa decisão, segundo documentos judiciais, evitará um julgamento que poderia ser devastador para ele. O juiz Brian Cogan transformou a audiência preliminar em uma oportunidade para Zambada revisar sua declaração, após a Promotoria decidir não pedir a pena de morte em seu caso, uma revelação feita no início de agosto.
Zambada, que se declarou inocente de 17 acusações — que incluem assassinato e tráfico de armas e drogas, como o fentanil, um narcótico conhecido por seu alto potencial letal — foi detido nos Estados Unidos em julho do ano passado. Ele desembarcou em um pequeno avião ao lado de Joaquín Guzmán López, filho do infame Joaquín “Chapo” Guzmán, ex-líder do cartel e atualmente cumprindo prisão perpétua.
Com esse possível acordo, Zambada pode se ver diante de uma condenação mais leve do que a de seu parceiro. Além disso, há a possibilidade de que colabore com a Promotoria, o que poderia mudar o panorama da luta contra o tráfico de drogas nos Estados Unidos. O desfecho desse caso representa não apenas um marco na trajetória de Zambada, mas uma nova página na história do narcotráfico.
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