Em Itapetinga, a tensão política aumentou quando o prefeito Eduardo Hagge (MDB) pediu, em 20 de junho de 2025, a intervenção do governador Jerônimo Rodrigues (PT) no caso da cassação do vereador Diego Queiroz Rodrigues, conhecido como Diga Diga. O vereador foi alvo de uma decretação de prisão pela Justiça em junho do ano anterior e se envolveu em episódios controversos, incluindo sua menção na Operação Overclean pela Polícia Federal.
Hagge ressaltou a importância do acompanhamento do processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), destacando que o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) havia já decidido, por unanimidade, pela cassação do diploma de Diga Diga devido à sua “falta de condição de elegibilidade”. A solicitação do prefeito pedia atenção especial do governador para garantir a integridade democrática em sua cidade, solicitação que foi encaminhada à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para avaliação.
A PGE, após análise, observou que o Estado da Bahia não é parte deste processo judicial. A ação em questão é uma “Recurso contra Expedição de Diploma” e cabe ao Ministério Público Eleitoral a legitimidade para iniciar essas ações. A Procuradoria também destacou que a figura do amicus curiae, que poderia ser uma saída para a intervenção do Estado, não se aplica a ações eleitorais, conforme uma resolução vigente.
Diante disso, a PGE concluiu que não havia nenhuma providência que o Estado pudesse adotar em relação ao caso, uma vez que a legitimidade e a relevância necessárias não estavam presentes. Essa decisão reafirma a premência de respeitar os aspectos do estado democrático de direito, ligados à moralidade e legalidade no exercício de mandatos eletivos, sempre sob a supervisão das instituições habilitadas a atuar.
O caso de Diga Diga vai além de uma simples disputa política; ele reflete questões profundas sobre a moralidade no serviço público. A origem da sua controvérsia remonta a um incidente em 2019, quando foi condenado por agredir um servidor municipal em uma discussão. Além disso, ele acumulou problemas legais, incluindo a execução de uma pena pecuniária que não foi paga. Essa combinação de fatores traz à tona um questionamento importante sobre o futuro político e a responsabilidade dos representantes públicos em Itapetinga.
E você, o que pensa sobre a situação dos vereadores e a importância da moralidade na política? Compartilhe sua opinião nos comentários e let’s engage in this critical discussion!
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