O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou nesta quarta-feira que seu país continuará “de pé” e com “fé inabalável na vitória” diante do que chamou de ofensiva dos Estados Unidos. A declaração ocorreu após o envio de um contingente militar ao Caribe, alegadamente para combater o narcotráfico.
Durante a inauguração de um monumento em Caracas, em homenagem ao 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial no Pacífico, Maduro afirmou que a nação sul-americana se manterá unida e firme. “Somos gente que ama a paz, mas somos guerreiros ferozes quando se metem com nossa terra e nossa história”, ressaltou.
O presidente, que não é reconhecido pelos EUA como líder legítimo, rejeita a justificativa americana sobre a luta contra o tráfico de drogas. Para ele, a verdadeira intenção dos Estados Unidos é a exploração das ricas reservas naturais da Venezuela, como petróleo, gás e ouro.
Maduro não comentou sobre um ataque militar americano a um barco suspeito de transportar drogas, que resultou na morte de supostos membros de uma gangue venezuelana. Por outro lado, Donald Trump declarou que a Venezuela representa um “tremendo problema” em relação ao tráfico de drogas e à imigração irregular, prometendo que os EUA não tolerarão mais essa situação.
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