Na manhã desta sexta-feira (12), a Polícia Federal desencadeou uma operação para combater fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O principal alvo, conhecido como “Careca do INSS”, foi preso preventivamente. Ele é acusado de liderar um grupo criminoso responsável por um esquema que causou danos estimados em R$ 6,3 bilhões aos cofres públicos entre 2019 e 2024.

As investigações revelaram que o grupo usava documentos falsos e dados de pessoas já falecidas para conceder benefícios indevidos, como aposentadorias e pensões. O “Careca do INSS” era o responsável por recrutar servidores públicos e intermediários que facilitavam a execução do plano, explorando brechas na legislação e nos procedimentos internos do INSS.

Após sua prisão, Antunes foi levado à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal para interrogatório. Enquanto isso, equipes da PF realizam buscas em sua residência, em busca de mais evidências. As investigações já indicam que, entre 2023 e 2024, Antunes transferiu cerca de R$ 9,3 milhões para pessoas ligadas a funcionários do INSS, sugerindo uma complexa rede de corrupção.

Além disso, na última quinta-feira (11), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso aprovou pedidos para quebra de sigilo bancário e fiscal de suspeitos de envolvimento na fraude. Entre os alvos estão Antunes e Maurício Camisoti, além do ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. A CPMI já tinha solicitado as prisões preventivas de várias pessoas envolvidas.

O caso mostra a gravidade das fraudes que têm afetado a previdência federal e a importância das investigações em andamento. A comunidade clama por justiça e por proteção ao sistema previdenciário, essencial para milhões de brasileiros.

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