O dólar à vista ganhou impulso no final do pregão desta quinta-feira (18), fechando em alta moderada, próximo de R$ 5,32. Apesar deste avanço, a moeda encerra a semana com uma queda de 0,65%. No mês, a desvalorização atinge 1,90%, e no acumulado do ano, a perda é de 13,93%.

O dólar oscilou entre R$ 5,2702, sua mínima logo após a abertura, e R$ 5,3201 no fechamento, resultando em uma alta de 0,34%, a R$ 5,3191. Operadores do mercado atribuem essa movimentação a ajustes de posições e a um fortalecimento do dólar perante outras moedas emergentes, embora o real tenha se valorizado mais do que outras divisas latino-americanas.

A expectativa é de que um possível aumento no diferencial de juros entre o Brasil e o exterior promova alguma estabilidade na moeda nacional, limitando uma depreciação acentuada, especialmente em épocas de incerteza econômica global. Os dados recentes indicam que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve manter a taxa Selic em 15% até o fim do ano. Em contrapartida, o Federal Reserve dos EUA está considerando possíveis cortes adicionais na taxa de juros.

O índice Ibovespa, que atingiu máximas históricas na quarta-feira, teve um dia de leve retração nesta quinta-feira. Após abrir em 145.593,63 pontos, a variação do índice ficou entre 144.993,21 e 145.726,41. Ao final do dia, foi registrada uma leve queda de 0,06%, terminando em 145.499,49 pontos. Apesar disso, o Ibovespa acumula um ganho de 2,27% na corrente semana e 20,96% no ano, com um giro financeiro de R$ 22,8 bilhões.

Com a expectativa de novos movimentos no mercado, o cenário continua atrativo. Quais são seus pensamentos sobre a situação econômica atual? Sinta-se à vontade para compartilhar sua opinião nos comentários!