Um homem de 53 anos foi atropelado por um motorista por aplicativo em Luziânia, Goiás. O incidente, que foi registrado por câmeras de segurança, ocorreu por volta das 23h do último sábado.
No vídeo, é possível ver o homem caminhando na calçada quando um Chevrolet Onix branco passa em alta velocidade e o derruba. Após o atropelamento, o motorista fugiu enquanto pessoas que testemunharam o ocorrido se apressaram para ajudar a vítima.
O nome da vítima é Carlos Alberto Machado, que está internado no Hospital Estadual de Luziânia desde o dia seguinte ao acidente. Sua irmã, Ana Virgínia Machado, contou ao Metrópoles que, antes do atropelamento, houve um desentendimento entre o motorista e Carlos sobre o local de desembarque.
No sábado, por volta das 22h, Carlos solicitou uma corrida até a loja de sua esposa, localizada no centro. No entanto, a loja havia mudado de endereço e ainda aparecia no aplicativo o antigo. O motorista parou no endereço incorreto, a duas quadras do local atual. Ao perceber o erro, Carlos alertou o motorista, que insistiu que aquele era o local indicado pelo app.
“Nesse momento, eles começaram a discutir. Meu irmão desceu batendo a porta do carro, irritado, e foi caminhando até a loja. O motorista, então, voltou e o atropelou”, relata Ana Virgínia.
Carlos Alberto sofreu uma fratura de costela e apresenta dores intensas no quadril. Ana relatou que ele chegou a ficar sem sentir as pernas e ainda tem dificuldades de movimento devido à dor.
Para Ana, o incidente foi uma tentativa de homicídio. “O motorista tentou matar meu irmão. A imagem é muito clara. Foi proposital”, afirmou.
Motorista desativado
A Uber, onde o motorista e o passageiro estavam cadastrados, informou que a conta do condutor foi desativada. Em nota, a empresa expressou sua indignação e afirmou que apoia o passageiro atropelado através de um seguro. O apoio está sendo oferecido pela seguradora que já entrou em contato com Carlos.
Outro lado
O motorista, identificado como Glaydson Henrique Martins, teve sua versão apresentada pelo advogado Thiago Tonaco. Segundo ele, Glaydson foi fisicamente agredido antes do atropelamento.
“Meu cliente levou um tapa no rosto e foi ofendido. A situação só atingiu esse desfecho após ele ser xingado e agredido dentro do veículo”, afirmou Tonaco. O advogado acrescentou que Glaydson e sua equipe estão disponíveis para esclarecimentos às autoridades.
Este caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás. E você, o que pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário e compartilhe suas opiniões.
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