Aliados de Jair Bolsonaro acreditam que o recente anúncio sobre o câncer de pele do ex-presidente pode ser um fator decisivo para conquistar votos a favor da anistia para ele e outros condenados pelo incidente de 8 de Janeiro. Para bolsonaristas próximos, essa situação emocionalmente delicada pode influenciar parlamentares indecisos a se posicionarem favoravelmente.
Um aliado comentou, de forma reservada, que aqueles que estão em dúvida tendem a se solidarizar com a dor alheia e, assim, a votar a favor da proposta. Essa percepção ganhou força nas últimas semanas, especialmente após a internação de Bolsonaro por crises de vômitos, que levou ao diagnóstico.

Os apoiadores alertam que é essencial que a votação do projeto de anistia ocorra rapidamente, para aproveitar a chamada “janela de oportunidade”. Na quarta-feira à noite, logo após o diagnóstico ser divulgado, a Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para a anistia, com 311 votos a favor e 163 contra.
Agora, a expectativa é que o presidente da Câmara, Hugo Motta, anuncie um relator para o tema. Este, por sua vez, terá a tarefa de negociar o mérito do texto que será levado à votação. Motta já atua para limitar a proposta, buscando evitar uma anistia “ampla, geral e irrestrita”, sugerindo em seu lugar uma redução das penas.
O cenário está em constante evolução, e as reações dentro da esfera política prometem agitar as próximas semanas. Queremos ouvir o que você pensa sobre essa situação. Deixe suas opiniões nos comentários!
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