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O aumento do interesse sobre pressão arterial ganhou destaque após uma nova diretriz classificar o índice de 12 por 8 como pré-hipertensão. O documento foi apresentado no 80º Congresso Brasileiro de Cardiologia, que reuniu a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a Sociedade Brasileira de Nefrologia e a Sociedade Brasileira de Hipertensão.
Essa mudança visa prevenir a hipertensão e reduzir o risco de complicações, como infarto e AVC. A atualização está alinhada com as diretrizes internacionais, incluindo as do Congresso Europeu de Cardiologia, que também considera 12 por 8 elevado.
Com a polêmica em torno do tema, a coluna Claudia Meireles entrevistou o cardiologista Roberto Yano para entender o erro mais comum ao aferir a pressão arterial. Segundo ele, muitas pessoas cometem o equívoco de medir a pressão logo após esforço físico, como caminhar ou conversar.
“Isso pode fazer com que os valores fiquem artificialmente altos, dando a impressão de hipertensão”, explica Yano. Ele acrescenta que é essencial estar em repouso por pelo menos cinco minutos antes da medição, sem ter realizado atos como fumar, beber café, álcool ou outros estimulantes nas horas anteriores.
O cardiologista também orienta a manter o braço relaxado, apoiado em uma superfície, na altura do coração. “Se o braço estiver acima do nível do coração, a pressão pode parecer mais baixa do que realmente é. Essas instruções devem ser dadas pelo profissional que realizará a aferição”, enfatiza Roberto Yano.

E você, já cometeu algum desses erros na hora de aferir a pressão? Compartilhe sua experiência nos comentários e vamos trocar ideias sobre saúde e bem-estar.
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