Caso Ruy Ferraz: dono do “QG dos criminosos” é preso em São Paulo

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Na madrugada deste domingo, 21 de setembro, a Polícia de São Paulo prendeu William Silva Marques, que é apontado como proprietário da casa utilizada como base pelo grupo responsável pela morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. A prisão dele ocorreu após uma decisão judicial e ele se apresentou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, acompanhado de um advogado.

William é o quarto suspeito preso nesse caso. Antes dele, três outros indivíduos já haviam sido detidos: Rafael Marcell Dias Simões, que se entregou no sábado, 20 de setembro; Dahesly Oliveira Pires, acusada de buscar o fuzil em litoral paulista; e Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão, que teria ajudado um dos criminosos a fugir do local do crime. Outros três suspeitos permanecem foragidos.

Entre os procurados estão Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano, e Flávio Henrique Ferreira de Souza, que tiveram material genético encontrado em carros utilizados na execução. Luis Antônio Rodrigues de Miranda também é buscado por supostamente solicitar a uma mulher que fosse buscar um dos fuzis usados no crime.

O “QG do crime”

A casa em Praia Grande foi identificada pela polícia como a sede do grupo envolvido na execução de Ruy Ferraz. Localizada na rua Campos do Jordão, no bairro Jardim Imperador, a propriedade fica a apenas oito quilômetros da prefeitura da cidade. Vizinhos relataram movimentação suspeita na véspera do crime, o que levou a polícia ao local.

Dahesly Oliveira, que é considerada responsável por transportar um fuzil, saiu da casa antes do crime. A diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, Ivalda Aleixo, informou que a residência foi periciada para coletar impressões digitais, que ajudarão a identificar outros possíveis envolvidos. O imóvel é uma casa de aluguel de fim de semana, mas a polícia ainda não divulgou o período em que os criminosos estiveram lá.


Quem era o ex-delegado Ruy Ferraz?

  • Ruy Ferraz Fontes teve uma carreira de 40 anos na Polícia Civil e, após se aposentar, ocupou o cargo de Secretário de Administração de Praia Grande.
  • Ele era reconhecido como especialista na facção paulista e tinha formação em administração geral e financeira.
  • Ferraz participou de cursos sobre temas como Antidrogas e Antiterrorismo, tanto no Brasil quanto no exterior.
  • Iniciou sua carreira como delegado em Taguaí e teve participações em diversas delegacias e divisões, incluindo a Delegacia Geral de Polícia do Estado de São Paulo.
  • Além de ativista na segurança pública, atuou como professor de criminologia e direito processual penal.

Qual é a sua opinião sobre os desdobramentos desse caso? Deixe seu comentário e compartilhe suas impressões.

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