No último domingo, a Avenida Paulista foi palco de grandes manifestações contra a PEC da Blindagem e a anistia aos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023. O evento atraiu **mais de 42 mil pessoas**, juntando vozes do ativismo e da música, com artistas como **Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil** liderando o protesto. Outros músicos conhecidos, como Djavan, Marina Sena e Paulinho da Viola, também marcaram presença.
A PEC da Blindagem, que dificulta processos legislativos contra parlamentares, tem gerado controvérsia, levantando preocupações sobre a impunidade. O deputado federal **Guilherme Boulos (PSOL-SP)** criticou a proposta, chamando-a de “anistia light” e afirmando que o Congresso precisa resistir a essa aprovação. Enquanto isso, em **Copacabana**, no Rio de Janeiro, mais de **41 mil manifestantes** se reuniram em apoio à causa.
Em sua fala, Boulos ressaltou a urgência de combater o que considera um retrocesso. Manifestações similares ocorreram em ao menos 25 capitais e outras 30 cidades brasileiras, mostrando um engajamento amplo entre moradores e políticos de esquerda. O ex-ministro **José Dirceu** também se pronunciou, apontando que a mudança do país passa pela reforma do Congresso Nacional.
Os protestos não só trouxeram à tona questões políticas, mas também reviveram o papel da **Música Popular Brasileira** na resistência social. Historicamente, a música sempre esteve ligada a momentos críticos da democracia brasileira. Caetano Veloso fez um apelo à classe artística para se unir em prol da justiça e dos direitos civis, destacando que a música continua sendo uma forma poderosa de expressão e protesto.
Entretanto, o atual cenário reflete desafios para a esquerda, que vê um enfraquecimento da presença da música de protesto na sociedade. O movimento bolsonarista ainda consegue mobilizar apoio nas ruas, tornando a polarização político-social mais evidente.
Com a força das vozes de artistas e ativistas, a reação contra a PEC da Blindagem e a anistia se torna um indicativo de que a luta pela democracia e pela justiça no Brasil está longe de acabar. Compartilhe sua opinião sobre esses eventos nas redes sociais ou nos comentários abaixo.
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