Um comentário positivo do presidente Donald Trump sobre Luiz Inácio Lula da Silva na ONU surpreendeu o mercado financeiro nesta terça-feira, 23. O evento levou o índice da B3 a uma nova máxima histórica de 147.178,47 pontos, enquanto o dólar caiu para R$ 5,27, o menor valor desde junho de 2024.
A good chemistry entre Trump e Lula, conforme descrita pelo próprio presidente dos EUA, foi o motor da valorização do real. Na prática, esse clima mais diplomático abre oportunidades para futuras negociações ações comerciais, com expectativas de um encontro entre os presidentes na próxima semana.
O Palácio do Planalto confirmou que Lula e Trump tiveram um breve e amistoso encontro na ONU e sinalizaram discussões futuras. Além disso, a alta de mais de 1% nos contratos futuros de petróleo também contribuiu para a valorização da moeda brasileira.
O mercado também reagiu a declarações de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, que destacou um enfraquecimento significativo do emprego nos EUA, rejeitando qualquer interferência política na sua atuação. No Brasil, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) trouxe a informação de que as medianas do relatório Focus indicam um movimento incipiente de queda na inflação.
O Ibovespa não apenas fechou acima dos 146 mil pontos pela primeira vez, mas também renovou recordes durante a sessão. As ações de grandes bancos, como o Banco do Brasil e Petrobras, mostraram forte recuperação, impulsionando o índice. No entanto, ações como as de MBRF e Braskem tiveram desempenho negativo nesta terça-feira.
A interação entre Trump e Lula havia sido marcada por um comentário do presidente americano, que elogiou Lula, afirmando que ele “parece ser um homem muito agradável” e que o encontro, mesmo breve, foi produtivo.
Com tudo isso, o mercado parece otimista com a recente aproximação entre os EUA e o Brasil. Qual é a sua opinião sobre essa nova relação? Comente abaixo!
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