Um homem de 35 anos foi preso preventivamente na Rodoviária de Salvador. Ele é investigado por crimes sexuais cometidos contra crianças e adolescentes em ambientes virtuais. A prisão ocorreu nesta quinta-feira (25) e o suspeito trabalhava como fiscal de pista na rodoviária da capital baiana.
As investigações revelaram que, ao longo de mais de cinco anos, o homem criava perfis falsos em redes sociais e usava pelo menos nove números de telefone diferentes para perseguir e assediar adolescentes com menos de 15 anos. Ele enviava mensagens eróticas, compartilhava imagens íntimas e pedia fotos de caráter sexual. Além disso, ele armazenava e distribuía material relacionado à pornografia infantil.
Um dos casos é preocupante. Uma jovem, mesmo após alterar seu número de telefone várias vezes, continuou a ser localizada e assediada pelo suspeito. Até o momento, as investigações confirmaram uma vítima identificada e duas em processo de identificação, todas moradoras da mesma cidade do homem preso.
Durante a operação, a polícia também cumpriu mandados de busca e apreensão em um endereço vinculado ao suspeito em Camaçari. Foram recolhidos dispositivos eletrônicos e outros materiais que passarão por perícia, o que pode fortalecer as provas contra ele.
A ação foi resultado de um mandado expedido pela Vara Criminal de Camaçari e realizada pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam/Camaçari), em conjunto com o Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMCV). Esse trabalho envolveu relatórios técnicos, cruzamento de dados de operadoras telefônicas e plataformas digitais, além de notificações internacionais.
Essa operação faz parte da “Operação Brilho do Amanhã”, coordenada pelo DPMCV, que tem como objetivo combater crimes sexuais contra crianças e adolescentes na internet, promovendo a responsabilização dos agressores e a proteção integral das vítimas.
Este caso levanta questões importantes sobre a segurança de crianças e adolescentes nas redes sociais. Você conhece alguém que já passou por situação semelhante ou tem uma opinião sobre como podemos melhorar a proteção das nossas crianças online? Compartilhe nos comentários!
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