O secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro, se manifestou em defesa do artista Veko Araújo, o “homem do sombreiro” do Cortejo Afro, após ataques racistas e desinformação disseminados por apoiadores da extrema-direita. Em entrevista ao Bahia Notícias, Monteiro destacou que esses ataques foram baseados em fake news e preconceitos.
O secretário celebrou as manifestações que ocorreram em Salvador, inclusive contra a PEC da blindagem, e ressaltou que Veko foi alvo de racismo. Monteiro afirmou: “O que aconteceu no domingo em Salvador e em todo o Brasil foi muito poderoso, já gerando resultados concretos no Congresso, como o fim da PEC da blindagem.”
Segundo ele, a extrema-direita reagiu com ataques, utilizando desinformação. “Essa tática é comum em diversos lugares do mundo. O alvo dessa vez foi Veko, um artista importante para a cultura baiana”, acrescentou.
Bruno também enfatizou a relevância de Veko para a cultura do estado. Ele considera o artista um patrimônio que representa de forma sofisticada o Cortejo Afro, algo que muitos fora da Bahia podem não compreender. Monteiro condenou o uso de fake news para atacar um artista e desacreditar uma manifestação democrática.
Os ataques se intensificaram após a divulgação de vídeos, onde apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro insinuaram que Veko segurava o sombreiro para proteger personalidades como Daniela Mercury e Wagner Moura do sol durante as manifestações. Daniela também se manifestou nas redes sociais. Em um vídeo, ela defendeu Veko e expressou sua indignação com a polêmica criada pela extrema-direita.
Ela afirmou: “Veko é patrimônio da Bahia e do Bloco Cortejo Afro.” Os comentários de Bruno e Daniela destacam a importância de se proteger a integridade dos artistas e a cultura local em tempos de polarização política.
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