Líderes cristãos lançam a Declaração de Westminster de 2025 para “recristianizar” a Grã-Bretanha

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Líderes cristãos e teólogos se uniram para assinar a Declaração de Westminster de 2025, uma iniciativa que busca “recristianizar” a Grã-Bretanha. O documento, apresentado no último fim de semana, visa proteger o debate sobre temas como liberdade de crença, sexo biológico, identidade de gênero e o valor da vida humana.

A Declaração ressalta que a Grã-Bretanha enfrenta sérias consequências por ter ignorado sua herança cristã. Um trecho afirma que as decisões do Parlamento e outras autoridades sobre vida humana, relacionamentos familiares, educação sexual nas escolas e tecnologia têm efeitos profundos. Ao ignorar suas tradições, a sociedade se fragmentou e perdeu uma visão unificada de futuro.

Os signatários se opõem claramente a qualquer tentativa de subordinar a liberdade religiosa às demandas de grupos ativistas ou políticos que buscam impor sua influência. A ex-enviada para a Liberdade de Religião, Fiona Bruce, destacou uma “batalha espiritual” nas questões políticas e incentivou mais cristãos a se envolverem na política para enriquecer o debate sobre temas como a morte assistida.

Além disso, Bruce acredita que a entrada de jovens cristãos no Parlamento poderá não apenas conter a onda de liberalismo, mas também ajudar a restaurar princípios cristãos na sociedade. O ex-bispo de Rochester, monsenhor Michael Nazir Ali, mencionou a necessidade de uma nova abordagem, já que as preocupações atuais vão desde a legislação sobre suicídio assistido até o futuro do casamento e da família.

O ex-jornalista da BBC, Robin Aitken, anfitrião da conferência de lançamento, expressou a expectativa de que a declaração inspire um retorno ao cristianismo na Grã-Bretanha. Ele afirmou que “o que está em jogo é nada menos que a recristianização da Grã-Bretanha”, reforçando que as diretrizes divinas podem levar ao verdadeiro florescimento e felicidade humana.

O objetivo da Declaração é reunir pelo menos 100.000 assinaturas. O movimento está ganhando força e oferecendo um espaço para que os moradores da Grã-Bretanha reflitam sobre importantes questões sociais e morais.

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