A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, nesta quarta-feira (1º), que Lisa Cook, diretora do Federal Reserve (Fed), pode continuar em seu cargo. O tribunal rejeitou o pedido do presidente Donald Trump para destituí-la com urgência e informou que só analisará o caso após janeiro de 2026.
Trump alegava ter autoridade para demitir Cook imediatamente, acusando-a de mentir aos bancos sobre financiamentos imobiliários, já que apresentara duas residências como principais. Cook, que é a primeira mulher negra a assumir a direção do Fed, foi nomeada pelo democrata Joe Biden e recorreu à Justiça para garantir sua permanência no cargo.
A Casa Branca tentou impedir que ela participasse de uma reunião de política monetária em setembro, mas essa tentativa não teve sucesso. O desdobramento destaca os limites do poder presidencial sobre uma instituição que comanda a política monetária do país e define as taxas de juros.
Os mandatos dos diretores do Fed são longos, 14 anos, e o de Cook se estende até 2038. A lei especifica que o presidente pode destituir um diretor apenas por “motivo válido”, geralmente interpretado como folgas graves ou desvios. Os advogados de Cook argumentam que as acusações sobre os financiamentos são um “pretexto” para possibilitar a nomeação de um aliado de Trump.
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