A Justiça do Rio de Janeiro decidiu leiloar os bens do senador Romário (PL-RJ) no dia 23 de outubro. Estão no lote uma mansão na Barra da Tijuca, avaliada em R$ 9 milhões, uma lancha de R$ 1,1 milhão e três carros: um Porsche (R$ 267 mil), um Audi (R$ 391 mil) e um Peugeot (R$ 53 mil). No total, os itens somam mais de R$ 10 milhões.
A medida é resultado de uma cobrança judicial que começou em 2001, relacionada a uma quebra de contrato envolvendo Romário, ex-jogador do Vasco e sócio da boate Café do Gol, e a empresa Koncretize, que prestou serviços ao local.
Romário é acusado de transferir bens para familiares para evitar a penhora. Em 2021, a Justiça do Rio autorizou o leilão, mas a decisão foi suspensa pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Recentemente, em setembro deste ano, a Justiça do Rio reafirmou a condenação, considerando que houve tentativa de “ocultar patrimônio e frustrar a execução”.
DEFESA ALEGOU DESPROPORCIONALIDADE
A defesa do senador, em nota, afirmou que o caso ainda está em recurso e expressou confiança em reverter a situação:
“O processo já dura mais de 20 anos, com cobranças que consideramos desproporcionais e exorbitantes. O senador acredita na competência de sua equipe jurídica e que os fundamentos apresentados serão suficientes para evitar qualquer possibilidade de leilão.”
O leilão dos bens de Romário está gerando interesse na cidade. O que você acha dessa situação? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião.
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