O Ministério das Relações Exteriores de Israel emitiu um comunicado neste domingo, 5 de outubro, rejeitando as acusações de maus-tratos contra a ativista sueca Greta Thunberg e outros membros da flotilha humanitária Global Sumud. De acordo com o ministério, as alegações são “mentiras descaradas” e afirmam que os direitos legais dos detidos foram plenamente respeitados.
As polêmicas surgiram após relatos de ativistas deportados para a Turquia, que alegaram ter sido mantidos com as mãos amarradas e sem acesso a água ou alimentos durante 36 a 40 horas. Alguns disseram que, devido à falta de líquidos, tentaram beber água do vaso sanitário.
Os ativistas também acusaram as forças israelenses de tratar Thunberg de forma degradante, afirmando que ela foi arrastada pelo chão e forçada a beijar uma bandeira de Israel. Em resposta, o ministério disse que a própria Greta e outros detidos se recusaram a acelerar sua deportação, optando por prolongar a estadia sob custódia.
As embarcações da flotilha foram interceptadas pela Marinha de Israel em águas internacionais, a cerca de 70 milhas navais da costa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel justificaram a ação, afirmando que as embarcações estavam se dirigindo a uma “zona de combate ativa”.
Essa situação gerou uma discussão intensa sobre os direitos humanos e as ações de Israel em questões humanitárias. O que você acha dessa situação? Deixe seu comentário abaixo.
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