O Hamas anunciou nesta sexta-feira (3) sua disposição para libertar todos os reféns israelenses, vivos ou mortos. No entanto, essa liberação só ocorrerá com base nos termos de paz propostos pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em comunicado, o grupo também se mostrou aberto a discutir os detalhes do plano apresentado pela Casa Branca, mas não informou se aceitou todas as condições.
O Hamas declarou que estaria pronto para entregar o governo da Faixa de Gaza a um grupo independente formado por tecnocratas palestinos, com apoio árabe e islâmico. Essa proposta surge em um momento delicado para a região, onde cerca de 58 reféns ainda permanecem em cativeiro.
Donald Trump, por sua vez, lançou um ultimato ao Hamas. Ele deu um prazo até domingo às 18h (horário de Washington, D.C.) para que o grupo aceite seu plano de paz, caso contrário, enfrentará uma reação severa. “Se este ACORDO FINAL não for alcançado, um INFERNO TOTAL, como nunca visto antes, se desencadeará sobre o Hamas”, afirmou Trump em sua plataforma Truth Social, pedindo que “palestinos inocentes” evacuem uma área não especificada.
Enquanto isso, o Hamas solicitou mais tempo para analisar a proposta de Trump, que conta com o apoio do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Um membro da alta cúpula do grupo destacou que as consultas sobre o plano continuam e que é necessário um maior prazo para que uma decisão seja tomada.
O plano de Trump prevê um cessar-fogo, a liberação dos reféns israelenses em 72 horas, o desarmamento do Hamas e a retirada gradual das forças armadas de Israel da Faixa de Gaza. Com as tensões aumentando, a situação exige atenção da comunidade internacional.
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