Centenas de milhares de pessoas saíram às ruas na Itália na última sexta-feira, 3 de outubro, em uma greve nacional. O movimento foi em apoio à flotilha humanitária destinada a Gaza e um protesto contra a posição do governo da primeira-ministra Giorgia Meloni em relação ao bloqueio do território palestino.
A mobilização, convocada por sindicatos, ocorreu após a interceptação da flotilha Global Sumud pela Marinha israelense. A embarcação tentava levar ajuda humanitária a Gaza e contava com a presença de vários italianos, incluindo quatro deputados, que foram libertados na mesma data.
Em Roma, estudantes e professores marcharam juntos. O estudante Giordano Fioramonti, de 19 anos, expressou o sentimento de indignação entre os manifestantes. Ele destacou que era um dever cívico mostrar apoio ao povo de Gaza, que enfrenta uma situação crítica. Além da solidariedade à Palestina, também houve críticas à postura do governo Meloni, que até o momento não fez declarações públicas contundentes sobre as ações de Israel no conflito.
A situação destaca a crescente insatisfação dos moradores da Itália com a política externa do governo, refletindo uma demanda por uma postura mais ativa e crítica em relação ao que acontece em Gaza.
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