O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) anunciou a denúncia de 20 pessoas envolvidas em um esquema de adulteração de cerveja e chope em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. Dentre os denunciados, estão 11 homens e 9 mulheres, que devem responder pelos crimes de associação criminosa e falsificação de produtos destinados ao consumo.

A operação policial foi realizada no dia 23 de setembro e resultou na apreensão de 980 caixas de cerveja e oito caixas de tampinhas de várias marcas utilizadas na falsificação. Segundo o promotor Felipe Ribeiro Santa Fé, já foram decretadas as prisões preventivas dos envolvidos.

O galpão onde a adulteração ocorria fica na Avenida do Paiol, no bairro Chácara. No local, a polícia encontrou uma estrutura completa para a falsificação, incluindo insumos, equipamentos e uma divisão clara de tarefas entre os participantes. O grupo trocava rótulos e tampas de marcas reconhecidas, substituindo o conteúdo original por bebidas de qualidade inferior e sem controle sanitário.

As cervejas adulteradas eram, em sua maioria, roubadas em Mauá e Ribeirão Pires. Após a adulteração, elas seriam vendidas em Santo André, no ABC Paulista. Durante a ação, a polícia também apreendeu rótulos, prensas manuais, barris de chope vazios, cilindros de gás, uma impressora e diversos veículos que eram usados para o transporte das bebidas.

Além disso, foi encontrada uma máquina de cartão, evidenciando que as bebidas adulteradas eram comercializadas diretamente. O MP ressaltou que não há indícios do uso de metanol, substância tóxica que tem causado intoxicações em várias partes do país.

Essa denúncia revela a gravidade da situação e o potencial risco de reiteração de práticas delitivas. O caso levanta preocupações sobre a segurança alimentar e o controle sanitário na venda de bebidas.

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