O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, negou recentemente o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para revogar a prisão domiciliar e outras medidas cautelares impostas no processo. Esse pedido foi feito em 23 de setembro, após a Procuradoria-Geral da República (PGR) não ter denunciado Bolsonaro no inquérito que investiga ataques ao Brasil envolvendo o deputado federal Eduardo Bolsonaro.
Moraes destacou que a manutenção da prisão e das medidas cautelares é necessária. Ele lembrou que isso se baseia não apenas na condenação do réu, mas também nas violações anteriores das medidas estabelecidas pela PGR. O ministro ressaltou ainda que, com a conclusão do julgamento do núcleo 1 do esquema golpista, no qual Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão, existe um “fundado receio de fuga” por parte do réu, similar ao que ocorreu em outros casos relacionados aos eventos de 8 de janeiro de 2023.
A decisão de Moraes foi clara: a garantia da ordem pública e a necessidade de aplicar a lei penal justificam a manutenção da prisão domiciliar e das demais medidas cautelares como alternativas à prisão preventiva. Ele enfatizou que essa abordagem busca equilibrar a Justiça Penal e o direito à liberdade de forma razoável e proporcional.
“Dessa maneira, a garantia da ordem pública e a necessidade de assegurar a integral aplicação da lei penal justificam a manutenção da prisão domiciliar e demais cautelares, como substitutivas da prisão preventiva”, escreveu Moraes.
A situação continua se desdobrando e novos desfechos podem ocorrer. O que você pensa sobre essa decisão? Compartilhe suas opiniões nos comentários.
Facebook Comments