Um piloto australiano, próximo de Mick Schumacher, foi acusado de estuprar uma enfermeira que cuidava de Michael Schumacher, em Gland, na Suíça. Este caso, mantido em sigilo desde 2019, ganhou destaque nesta quarta-feira (15) e está sob investigação do Ministério Público local, segundo o jornal 24heures.
A denúncia afirma que o crime ocorreu dentro da residência da família Schumacher, onde o heptacampeão de Fórmula 1 vive desde o grave acidente de esqui em 2013. A enfermeira, de cerca de 30 anos, fazia parte da equipe dedicada ao atendimento contínuo do ex-piloto.
O acusado, com cerca de 40 anos, era um visitante frequente da casa devido à amizade com Mick Schumacher. Enquanto competia na Europa, ele frequentemente se hospedava na residência para evitar longas viagens à Austrália. O piloto já havia sido suspenso das pistas por doping e buscava consolidar sua carreira no automobilismo.
Conforme informações da promotoria, no dia 23 de novembro de 2019, após uma reunião entre funcionários e o piloto em uma sala de bilhar da casa, a enfermeira passou mal após consumir bebidas alcoólicas. Ela foi levada a um quarto para repouso, mas supostamente foi abusada sexualmente enquanto estava inconsciente.
A enfermeira registrou a denúncia apenas dois anos depois, em janeiro de 2022, após ser desligada pela família Schumacher. Mensagens entre a vítima e o acusado estão incluídas no processo, onde ele nega o crime e afirma que a relação foi consensual.
O julgamento estava agendado para esta quarta-feira às 9h (horário local), mas pode ser adiado. É importante destacar que nenhum membro da família Schumacher testemunhou os acontecimentos ou foi implicado na investigação.
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