Scott Bessent, secretário do Tesouro dos Estados Unidos, expressou fortes críticas nesta quarta-feira (15) às novas restrições que a China impôs sobre a exportação de terras raras. Durante uma coletiva de imprensa em Washington, ele afirmou que essa ação coloca o país “contra o mundo”.
Bessent ressaltou que a decisão da China é um claro sinal para que os aliados dos EUA colaborem. “Devemos trabalhar juntos e juntos trabalharemos”, afirmou o secretário. Ele destacou a necessidade de diversificar as cadeias de suprimentos globais e de reduzir a dependência da China.
“Não queremos nos desvincular, mas precisamos agir rapidamente para reduzir riscos e fortalecer nossa autonomia produtiva”, completou Bessent.
Essas declarações vieram após o governo chinês implementar controles mais rígidos sobre tecnologias e produtos relacionados a terras raras, que são essenciais para indústrias como a automotiva, eletrônica e de defesa. Vale lembrar que a China é responsável pela maior parte da produção mundial desses minerais estratégicos.
Jamieson Greer, representante comercial dos EUA, também criticou as medidas chinesas. Ele afirmou que essa tentativa “é um exercício de coerção econômica sobre todos os países do mundo”.
As tensões comerciais entre Washington e Pequim aumentaram nos últimos meses, especialmente após um período de trégua durante o primeiro mandato do presidente Donald Trump. Historicamente, os dois países têm se envolvido em disputas comerciais que resultaram em tarifas bilionárias. Embora a situação tenha esfriado, o acordo comercial atual expira em novembro, e a relação entre eles parece se deteriorar novamente.
Em resposta aos novos controles da China, Trump ameaçou impor tarifas adicionais de 100% sobre produtos chineses a partir do próximo mês.
Esse cenário exige atenção. Quais são suas opiniões sobre as relações comerciais entre os EUA e China? Compartilhe seus pensamentos nos comentários.
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