O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, expediu uma carta rogatória para notificar o jornalista Paulo Figueiredo, que reside nos Estados Unidos, sobre sua suposta participação em uma trama golpista.
Figueiredo é parte do núcleo 5 das investigações e foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em fevereiro deste ano. Ele enfrenta as mesmas acusações de cinco crimes atribuídos ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Esta denúncia é distinta daquela em que é acusado de coação junto ao deputado Eduardo Bolsonaro.
Moraes tomou essa decisão devido ao fato de Figueiredo morar nos EUA há cerca de dez anos, o que dificulta sua localização no Brasil. Com a carta, o jornalista será notificado para que apresente sua defesa em até 15 dias. O ministro também suspendeu o prazo de prescrição do caso até que a notificação seja cumprida.
Figueiredo, neto do ex-presidente da ditadura João Figueiredo, não se manifestou até o momento em relação às acusações. Em uma entrevista concedida ao Conexão Metrópoles, ele afirmou estar vivendo uma “pena de degredo” imposta por Moraes, e que está sem passaporte para retornar ao Brasil desde 2022.
A situação do jornalista levanta questões sobre sua defesa e o desenrolar do caso, que ainda não possui uma data prevista para julgamento, já que os ministros da Primeira Turma do STF ainda não analisaram a denúncia apresentada.
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