O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou, nesta sexta-feira, que não haverá restrições a nenhum tópico na reunião agendada com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que deve ocorrer no domingo.
Em entrevista após sua visita à Indonésia, Lula destacou vários assuntos que pretende abordar. Ele mencionou a intenção de apresentar dados que demonstram um “equívoco” nas tarifas de 50% impostas ao Brasil e as sanções aplicadas a ministros do Supremo Tribunal Federal.
“Estou totalmente disposto a defender os interesses do Brasil. Quero mostrar números que provem que as tarifas estão equivocadas. Além disso, desejo discutir a punição sem justificativa contra ministros da Suprema Corte”, afirmou.
O presidente também observou que as tensões na Venezuela e os conflitos na Faixa de Gaza e na Ucrânia podem ser incluídos nas conversas. “Quero informar ao Trump o que o Brasil espera dos Estados Unidos e também o que podemos oferecer. Não há assunto proibido entre um país do tamanho do Brasil e um país do tamanho dos Estados Unidos. A reunião será aberta a qualquer tópico”, acrescentou.
Lula desembarcou em Kuala Lumpur na madrugada de sexta-feira, para participar da cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), com grande expectativa em torno do encontro com Trump, após conversas por telefone no início do mês.
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