O número de mortes por intoxicação por metanol em São Paulo atingiu nove, conforme o último balanço do governo estadual divulgado na sexta-feira. Desde a última atualização, duas novas vítimas foram confirmadas: Rafael dos Anjos Martins, que estava internado por mais de 50 dias, e uma mulher de 27 anos de Osasco.
Até o momento, o estado registra 44 casos confirmados de intoxicação. Das nove mortes, quatro ocorreram na capital paulista; uma em São Bernardo do Campo; duas em Osasco; e uma em Jundiaí. Atualmente, 14 casos estão sob investigação, incluindo um óbito em Piracicaba, de um paciente de 49 anos.
Saiba quem são as vítimas
A primeira morte foi do empresário Ricardo Lopes Mira, que apresentou sintomas em 9 de setembro e faleceu em 15 de setembro. Ele e Marcos Antônio Jorge Junior, que morreu em 2 de outubro, consumiram a bebida contaminada no Torres Bar, localizado na Mooca.
Bruna Araújo, de 30 anos, foi a primeira vítima de São Bernardo do Campo, falecendo em 6 de outubro, seguida por Marcelo Lombardi, 45; Leonardo Anderson, 37; Daniel Antonio Francisco Ferreira, 23; e Cleiton da Silva Conrado, 25, que participaram do mesmo churrasco onde a bebida contaminada foi ingerida.
Conforme o último relatório, a intoxicação por metanol é particularmente perigosa. Apenas 10 ml já podem causar cegueira, e 30 ml pode ser fatal. Os sintomas nem sempre aparecem imediatamente, o que dificulta o diagnóstico e pode atrasar o tratamento.
15 mortes confirmadas no Brasil
- Até agora, foram confirmadas 15 mortes no país: nove em São Paulo e três em Pernambuco e Paraná.
- Nove mortes suspeitas estão em investigação: quatro em Pernambuco, duas no Paraná, uma em São Paulo, uma em Mato Grosso do Sul e uma em Minas Gerais.
- O metanol é um álcool incolor e altamente tóxico, utilizado principalmente na indústria química.
- Quando ingerido, o metanol é metabolizado em substâncias tóxicas que afetam o sistema nervoso central e o nervo óptico.
Se você tem algo a dizer sobre essa situação alarmante, compartilhe sua opinião nos comentários. É fundamental que a população esteja informada e atenta em momentos como este.

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