O Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, confirmou nesta quarta-feira (29) uma redução de 0,25% nas taxas de juros, que agora ficam entre 4% e 3,75%. Essa decisão foi tomada em resposta ao aumento dos riscos de queda no emprego observados nos últimos meses.
Em um comunicado após a reunião de dois dias do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), o Fed mencionou que a incerteza sobre as perspectivas econômicas continua alta. O banco também anunciou o fim da redução de seu balanço patrimonial, o conhecido ajuste quantitativo, a partir do dia 1º de dezembro, o que significa um passo a mais na flexibilização monetária.
O FOMC declarou estar atento aos riscos que afetam tanto o pleno emprego quanto a inflação, que está em torno de 3% no último mês, longe das metas estabelecidas. Embora a inflação esteja abaixo dos picos pós-pandemia, as tarifas aplicadas pelo governo de Donald Trump ainda exercem pressão sobre os preços.
Essa medida era esperada pela maioria dos economistas, mesmo em meio à falta de dados econômicos devido ao fechamento do governo federal, que está em vigor desde 1º de outubro. Na mesma linha, Stephen Miran, um dos governadores do Fed, votou contra a decisão, defendendo um corte maior na taxa, de meio ponto percentagem.
Enquanto isso, economistas e membros do FOMC acham que as taxas devem ficar entre 3,5% e 3,75% até o final do ano. muitos prognosticam que o Fed pode voltar a cortar a taxa em mais 0,25% na última reunião do ano, em dezembro. Contudo, a paralisação do governo e a falta de dados confiáveis geram preocupações sobre essa possibilidade.
Quais são suas opiniões sobre essa mudança nas taxas de juros? Você acha que o Fed deve continuar a cortar as taxas ou mudar sua abordagem? Compartilhe seus pensamentos nos comentários!

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