Assembleia Geral da Aliança Evangélica Mundial se encerra com renovado apelo à unidade e à missão

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A Assembleia Geral da Aliança Evangélica Mundial (WEA) foi concluída em Seul, Coreia do Sul, após quatro dias de discussão e deliberação sobre assuntos essenciais para o evangelicalismo. O evento culminou na posse do Reverendo Botrus Mansour como o novo secretário-geral, encerrando um período de vacância de um ano e meio no cargo.

Mansour, que é de Nazaré e tem uma rica experiência como ex-advogado, já ocupou importantes posições em organizações religiosas e educacionais na Terra Santa. Em seu discurso de posse, ele revelou sentir um peso significativo por assumir essa grande responsabilidade e expressou sua gratidão pelo apoio recebido. Como um cristão palestino de Israel, ele destacou a importância do recente acordo de cessar-fogo com o Hamas e prestou homenagem ao seu povo.

Ele enfatizou seu compromisso em promover a unidade entre os 161 grupos nacionais que compõem a WEA, representando mais de 650 milhões de evangélicos em todo o mundo. “Temos um só espírito, uma só missão e um só núcleo de crenças”, afirmou, mencionando o desejo de realinhar o significado da palavra “evangélico” como “portadores de boas novas” que se oferecem ao mundo.

Outra mudança significativa na liderança da WEA foi a posse de Godfrey Yogarajah, do Sri Lanka, como novo presidente do Conselho Internacional, uma representação do crescimento do cristianismo no Sul global. “Estamos prontos para servir”, declarou Yogarajah, agradecendo a confiança depositada nele.

O tema da assembleia foi “O Evangelho para Todos até 2033”, com discussões focadas em como alcançar essa meta ousada em apenas oito anos. Mansour destacou que esse objetivo não é apenas um slogan, mas um mandamento divino que deve ser levado a sério.

No fechamento da reunião, os delegados receberam a Declaração de Seul, um documento abrangente que aborda temas desde gênero, sexualidade, guerra e liberdade religiosa, até as divisões na Península Coreana. A declaração apela para que os líderes evangélicos mantenham um compromisso claro com a verdade bíblica, enquanto lidam com questões contemporâneas de forma compassiva.

Ainda sobre a vida e dignidade, a declaração lamenta a falta de ação dos evangélicos em combater sistemas que perpetuam injustiças sociais como racismo e discriminação. Ela também reforça a necessidade de respeito e dignidade em todos os aspectos da vida humana, desde a concepção até a morte natural.

Em um mundo marcado por tensões sociais e perseguições, a WEA expressa sua intenção de trabalhar pela reconciliação e viver em harmonia, almejando um futuro que inclua paz e liberdade religiosa. O evento foi encerrado com um culto de comunhão, liderado pelo Pastor Rick Warren, que convidou os presentes a difundirem a mensagem de esperança de Cristo.

A próxima Assembleia Geral da WEA está prevista para 2031. Que tal compartilhar sua opinião sobre a importância dessa assembleia e o impacto que ela pode ter no futuro do evangelicalismo? Sua voz é importante!

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