Mensagens interceptadas pela polícia do Rio de Janeiro mostram a conexão entre o Comando Vermelho (CV) e agentes de segurança. Em uma das conversas, o grupo criminosa discute a soltura de um aliado preso em troca de um pagamento de R$ 15 mil. O traficante Juan Breno Malta Rodrigues, conhecido como BMW, foi identificado como o responsável pela negociação. Em outra mensagem, um major da PM solicita ao líder do CV a recuperação de um carro roubado, afirmando que a Corregedoria está colaborando na investigação.
No caso dos mortos na Penha, a maioria tinha ficha criminal e estava à frente do CV fora do Rio. Até agora, já foram identificadas 99 vítimas, sendo 40 oriundas de outros estados e ligadas ao CV.
Questões ainda estão em aberto sobre a megaoperação contra o CV no Rio. A ação, realizada nos complexos da Penha e do Alemão, foi desencadeada na última terça-feira. Algumas perguntas permanecem sem resposta, relacionadas à abordagem policial.
Origem das armas é uma das incógnitas. Césher Sinigalha Alvares, presidente de um clube de tiro e dono de uma loja de armas, é parte das conexões que sustentam o arsenal do CV no Complexo do Alemão. Ele tem atuado como fornecedor para a facção, trazendo armamentos do Paraguai há cerca de duas décadas.
A PEC da Segurança promete ser mais rigorosa, e a Polícia Federal não invadirá as competências da PM, segundo o relator. Em resposta ao pedido do presidente da Câmara para acelerar o processo, Mendonça Filho (União-PE) planeja entregar o relatório até 4 de dezembro, incluindo novos tópicos não previstos na proposta original.
A taxa de desemprego ficou em 5,6%, o menor índice da série histórica pelo terceiro mês consecutivo. A renda média também apresentou um aumento significativo de 4% ao longo do ano, marcando um recorde.
O que você pensa sobre a situação da segurança no Rio e as investigações em andamento? Deixe suas opiniões e comentários abaixo.



 
                                    
Facebook Comments