Uma nova pesquisa divulgada pelo Atlas aponta que a megaoperação Contenção, considerada a mais letal da história do estado do Rio de Janeiro, conta com a aprovação de 87,6% dos moradores de favelas. Em comparação, o apoio entre a população geral do estado é de 55%.

Os números revelam que apenas 12,1% dos moradores de favelas desaprovam a operação, enquanto entre os demais moradores da capital esse percentual sobe para 40,5%. É interessante notar que apenas 0,3% dos entrevistados nas comunidades disseram não ter uma opinião formada sobre o assunto.

A pesquisa também demonstrou um apoio significativo no nível nacional, onde 80,9% dos moradores de favelas do Brasil aprovam a operação, em contraste com 51,8% do restante da população. A desaprovação nacional, por sua vez, ficou em 19,1% para as favelas e 45,4% para o restante.

Realizada entre 29 e 30 de outubro de 2025, a pesquisa entrevistou 1.089 pessoas em todo o país, com um nível de confiança de 95% e margem de erro de +/- 3 pontos percentuais.

Avaliação da liderança na segurança pública

O estudo também avaliou a percepção sobre a gestão de líderes políticos na segurança pública, em meio à recente operação desferida no Rio. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve uma avaliação negativa, com 59% dos fluminenses considerando sua gestão ruim ou péssima. Apenas 27% a consideram ótima ou boa, enquanto 12% a avaliam como regular.

Já a administração do governador Cláudio Castro (PL-RJ) teve uma avaliação um pouco mais equilibrada: 36% dos entrevistados avaliaram sua gestão na segurança como ótima ou boa. Por outro lado, 45% a consideram ruim ou péssima e 17% regular.

Por fim, a figura do prefeito Eduardo Paes (PSD) se encontra em uma posição mediana. Sua avaliação entre os entrevistados foi dividida, com 45% considerando seu desempenho regular, 13% ótimo ou bom, e 38% ruim ou péssimo.

Esses dados revelam um panorama complexo e a necessidade de diálogo entre as lideranças e os cidadãos para melhorar a percepção sobre a segurança pública no Rio de Janeiro e em todo o Brasil.

E você? O que pensa sobre a operação e a gestão da segurança no estado? Deixe sua opinião nos comentários.