EUA matam três pessoas em novo ataque contra navio no Caribe. Vídeo

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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou no último sábado (1º/11) que três homens foram mortos em um ataque militar americano no Mar do Caribe. A operação, ordenada pelo presidente Donald Trump, visava um navio considerado pelas autoridades norte-americanas como associado a narcotraficantes e uma “organização terrorista designada”.

Hegseth descreveu o ataque como um golpe “cinético e letal” em águas internacionais. O navio estava em uma rota conhecida por transporte de drogas. A boa notícia é que nenhum militar americano se feriu durante a operação.

“Esses narcoterroristas estão trazendo drogas para o nosso país para envenenar americanos em território nacional e não terão sucesso”, afirmou Hegseth em uma postagem nas redes sociais. Ele ainda ressaltou que o governo continuará a “rastrear, mapear, caçar e eliminar” grupos envolvidos no tráfico internacional de drogas.

Ofensiva militar gera aumento de mortos

Desde setembro, os Estados Unidos realizaram ataques a 16 embarcações suspeitas de conexão com o narcotráfico, sendo nove no Caribe e sete no Pacífico. O número de mortos nessas operações já supera 60, de acordo com informações oficiais.

Os EUA justificam os ataques como uma forma de enfraquecer organizações criminosas ligadas ao governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que é acusado de comandar um cartel internacional de drogas. Apesar da ofensiva, Trump negou na sexta-feira (31/10) que esteja considerando atacar diretamente a Venezuela. O presidente afirmou que ainda não tomou nenhuma decisão sobre possíveis alvos militares no país.

Enquanto isso, o Pentágono tem sido reservado em suas comunicações, sem divulgar identidades das vítimas ou a quantidade de drogas apreendidas.

ONU critica ações dos EUA

As operações americanas já atraíram críticas da Organização das Nações Unidas (ONU). O alto comissário para os Direitos Humanos, Volker Türk, solicitou que os Estados Unidos interrompam os bombardeios. Türk chamou os ataques de “execuções extrajudiciais” e afirmou que o aumento das mortes é “inaceitável”. Ele também ressaltou a necessidade de proteger os direitos das pessoas a bordo dessas embarcações, independentemente de suas alegadas atividades criminosas.

O que você pensa sobre essas operações dos EUA no Caribe? Acha que a abordagem está correta ou existem alternativas mais eficazes? Deixe sua opinião nos comentários.

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