EUA faz novo ataque a embarcação no Pacífico e mata duas pessoas

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Nesta terça-feira (4/11), os Estados Unidos executaram um ataque contra uma embarcação no Oceano Pacífico. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, informou que a ação foi autorizada pelo presidente Donald Trump e tinha como alvo um barco que, segundo informações de inteligência, estava transportando drogas e operado por uma organização terrorista designada.

Assista:

Today, at the direction of President Trump, the Department of War carried out a lethal kinetic strike on a vessel operated by a Designated Terrorist Organization (DTO).

Intelligence confirmed that the vessel was involved in illicit narcotics smuggling, transiting along a known… pic.twitter.com/OsQuHrYLMp

— Secretary of War Pete Hegseth (@SecWar) November 5, 2025

Hegseth detalhou que o ataque resultou na morte de dois indivíduos classificados como narcoterroristas. Ele enfatizou que a intenção das operações é combater o tráfico de drogas que se destina aos Estados Unidos.

“Encontraremos e neutralizaremos todas as embarcações que tentem traficar drogas para os Estados Unidos. Proteger a pátria é nossa prioridade máxima”, afirmou o secretário de Defesa.

Aumentam os ataques a narcotraficantes

Desde setembro, os EUA têm intensificado este tipo de operação. De acordo com dados do governo, foram atacadas pelo menos 17 embarcações suspeitas nos últimos dois meses, sendo nove no Caribe e oito no Pacífico. Esses ataques já resultaram na morte de mais de 60 pessoas. Até agora, Washington não forneceu provas que confirmem a ligação dos alvos com o narcotráfico.

O governo americano argumenta que essas ações visam enfraquecer os grupos criminosos associados ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusado de liderar um cartel internacional de drogas. Maduro, por sua vez, nega as alegações e classifica os ataques militares dos EUA como parte de uma “guerra multifacetada” contra seu país.

Durante um encontro em Caracas, Maduro afirmou que os EUA desejam se apoderar das reservas de petróleo e gás da Venezuela. “Se não tivéssemos as maiores reservas de petróleo do mundo, talvez nem fôssemos mencionados”, disse.

Embora as operações tenham aumentado, Trump negou planos de atacar diretamente a Venezuela, afirmando que ainda não tomou decisões sobre alvos militares no país. O Pentágono mantém detalhes das missões em sigilo, sem divulgar as identidades das vítimas ou a quantia de drogas capturadas.

ONU critica ações dos EUA

As ações dos EUA têm sido alvo de críticas da Organização das Nações Unidas (ONU). O alto comissário para os Direitos Humanos, Volker Türk, descreveu os ataques como “execuções extrajudiciais” e pediu à Washington que cessem os bombardeios imediatamente.

“Os Estados Unidos devem pôr fim a tais ataques e tomar todas as medidas necessárias para evitar as execuções extrajudiciais de pessoas a bordo dessas embarcações, independentemente de qualquer suposta atividade criminosa”, afirmou Türk.

Apesar das críticas internacionais, o governo dos Estados Unidos reafirma que essas operações são parte de sua estratégia de segurança nacional e do combate ao tráfico de drogas. O que você pensa sobre essas ações? Deixe sua opinião nos comentários.

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