O Distrito Federal alcançou a alarmante marca de 24 feminicídios em 2025, superando os 22 casos registrados durante todo o ano de 2024. Este dado, que reflete a violência de gênero na região, foi coletado até o final de outubro, trazendo à tona um problema que continua a crescer.
Quem são as vítimas:

Ana Moura Virtuoso, de 27 anos, foi a primeira vítima do ano, assassinada a facadas pelo marido na Estrutural em 5 de janeiro.

Gessica Moreira de Sousa, de 17 anos, foi morta em 22 de fevereiro, com um tiro na cabeça, pelo ex-companheiro.
Esses dados são fornecidos pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Até o final de outubro, 19 feminicídios foram confirmados, com cinco mortes ainda sob análise para possível reclassificação.
O caso mais recente aconteceu em 24 de outubro, em Sobradinho II, onde Camila Rejaine de Araújo Cavalcante, de 50 anos, foi brutalmente atacada com golpes de picareta pelo marido. Este é um exemplo representativo de uma tendência preocupante, onde 41,7% dos feminicídios em 2025 envolveram armas brancas e 58,3% dos crimes ocorreram dentro da residência da vítima.
Além da violência física, os dados indicam que 74% das vítimas não haviam registrado denúncias anteriores, apesar de que muitas já tinham passado por situações de violação.
Casos impactantes:
Um caso chocante ocorreu em 7 de outubro, com o assassinato da jovem Marcela Santos Silva, de 22 anos, por seu pai, que tentava encobrir o crime. A vítima foi morta e o pai só foi preso após revelações de inconsistências em sua versão dos fatos.
Outro caso que mobilizou a região foi o assassinato de Allany Fernanda, de 13 anos, que foi morta com um tiro, supostamente acidental, embora a investigação desconfie dessa narrativa.
Feminicídios no DF em 2025:
- Ana Moura Virtuoso, 27 anos, assassinada em 5 de janeiro.
- Gessica Moreira de Sousa, 17 anos, morta em 22 de fevereiro.
Os casos adicionais ainda seguem em sigilo ou investigação. A sociedade e as autoridades precisam urgentemente se unir para combater essa crescente onda de violência contra as mulheres.
O que você pensa sobre essa situação alarmante? Vamos conversar sobre isso nos comentários.

Facebook Comments