Na quinta-feira, 6 de novembro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se encontrou com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, em Washington. O encontro foi compartilhado nas redes sociais por ambos.
Orbán expressou apoio à família Bolsonaro, afirmando que está “firmemente ao lado dos Bolsonaros nestes tempos difíceis” e que “caças às bruxas políticas não têm lugar na democracia”. Ele destacou que “a verdade e a justiça devem prevalecer”, referindo-se aos desafios legais enfrentados por Jair Bolsonaro no Brasil.
Eduardo agradeceu a Orbán pela disponibilidade em sua agenda. Ele compartilhou: “Quem já viveu sob o peso das violações de direitos humanos cometidas por regimes autoritários, como o da União Soviética, entende a perseguição que hoje enfrentam o presidente Jair Bolsonaro, nossa família e milhões de brasileiros que defendem a liberdade”.
Muito obrigado, Primeiro-Ministro @PM_ViktorOrban por me conceder boa parte de sua aperta agenda nos EUA. Quem já viveu sob o peso das violações de direitos humanos cometidas por regimes autoritários, como o da União Soviética, entende profundamente a perseguição que hoje… https://t.co/KaCrM176cd
— Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) November 7, 2025
Esse encontro acontece em um momento difícil para o ex-presidente. Informações indicam que o Supremo Tribunal Federal deve rejeitar em breve os embargos de declaração apresentados pela defesa, o que pode resultar na prisão de Jair Bolsonaro no presídio da Papuda, em Brasília. O ex-presidente foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar a tentativa de golpe e atualmente cumpre prisão domiciliar relacionada a outro inquérito.
Proximidade entre Bolsonaro e Hungria
Viktor Orbán é um dos principais aliados internacionais de Jair Bolsonaro. Ele foi um dos poucos líderes estrangeiros a comparecer à posse de Bolsonaro em 2019. Três anos depois, durante uma visita oficial à Hungria, foram assinados acordos nas áreas de defesa, cooperação humanitária e gestão de recursos hídricos.
Em fevereiro de 2024, o jornal The New York Times revelou que Bolsonaro se hospedou na Embaixada da Hungria em Brasília. Essa foi uma medida para evitar sua prisão, que ocorria após a apreensão de seu passaporte pela Polícia Federal durante a operação que investigava a tentativa de golpe.
Em julho deste ano, Orbán reiterou seu apoio a Bolsonaro. Ele foi um dos primeiros líderes a se manifestar em solidariedade ao ex-presidente, após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, sobre o uso de tornozeleira eletrônica.
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