O ex-prefeito de Jeremoabo, Derivaldo José dos Santos, conhecido como Deri do Paloma, e a empresa Tcherbedo – Conglomerado Nacional, foram condenados a devolver aproximadamente R$ 1,65 milhão ao erário estadual. A decisão, tomada pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) na última quarta-feira, ocorreu após a desaprovação do convênio 178/2022, estabelecido entre a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Conder) e a prefeitura de Jeremoabo.
Além disso, o Tribunal impôs uma imputação de débito de R$ 174.785,71 à Prefeitura, relacionada ao saldo não devolvido ao erário. Deri do Paloma também recebeu uma multa de R$ 5 mil.
Esse convênio tinha o objetivo de financiar a pavimentação asfáltica e urbanização da Avenida São José. A condenação resultou de falhas significativas na execução da obra, que não foi realizada integralmente e apresentou problemas técnicos, como a instalação inadequada de meios-fios e rampas, além de patologias na pavimentação.
Em 2023, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) autorizou a quebra do sigilo bancário de Deri do Paloma. Isso ocorreu enquanto se investigava a possibilidade de ele favorecer a empresa de seu sobrinho em contratos com a prefeitura. Documentos foram acessados que revelavam ações de denúncias feitas pela Câmara de Vereadores de Jeremoabo.
Ainda em 2023, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) manifestou apoio à condenação de Deri por improbidade administrativa. Ele enfrentava acusações de pagamentos irregulares para reformas em unidades da rede pública de ensino.
Qual a sua opinião sobre essa situação? Deixe seu comentário e vamos conversar sobre os impactos desta decisão para a cidade de Jeremoabo.

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