Ali Haj Suleiman/Getty Images

Com a recente queda de Bashar al-Assad, a Síria se prepara para mudar seu foco militar. O país agora pretende atuar no combate a grupos armados que anteriormente eram apoiados por Damasco, como o Hamas e o Hezbollah. A novidade foi anunciada por Tom Barrack, enviado especial de Donald Trump para assuntos sírios.
A declaração veio após uma reunião entre Trump e o novo presidente da Síria, o ex-jihadista Ahmed al-Sharaa, na Casa Branca. Barrack destacou que Damasco irá ajudar efetivamente na luta contra os remanescentes do ISIS e outras forças consideradas terroristas, incluindo a Guarda Revolucionária Islâmica.
“Damasco agora nos ajudará ativamente a confrontar e desmantelar os remanescentes do ISIS, da Guarda Revolucionária Islâmica, do Hamas, do Hezbollah e de outras redes terroristas”, afirmou Barrack.
Até a ascensão de al-Sharaa, o antigo regime de Assad mantinha laços complicados com grupos como o Hezbollah, e sua relação com o Hamas era marcada por oscilações. Agora, com a nova liderança, a Síria busca estreitar laços com países do Ocidente, até então considerados adversários.
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