Com as eleições do Vitória agendadas para 13 de dezembro, a tensão política dentro do clube aumenta, especialmente em meio às discussões sobre a SAF. Em uma entrevista ao Bahia Notícias, o presidente Fábio Mota abordou a separação entre o MVSAF (Movimento Vitória SAF) e a atual diretoria.
De acordo com Mota, o MVSAF, que fazia parte do Grupo de Trabalho da SAF, agora apoia a candidatura de Marcone Amaral. O grupo tinha acesso a documentos e elogiou o progresso do projeto até recentemente. Para Mota, a mudança repentina de postura dos opositores indica que eles buscavam uma candidatura à presidência.
“O que eles queriam ficou claro: uma candidatura a presidente. Marcone Amaral é um político com interesses eleitorais. Eles tiveram acesso total aos nossos dados. Portanto, só eles podem explicar a razão do rompimento. A política está no centro dessa situação”, afirmou Mota.
Em relação ao possível interesse do fundo QSI, Mota revelou que representantes do fundo visitaram Salvador, prioritariamente buscando Guilherme Bellintani. O MVSAF soube da visita pela mídia, o que reforça a ideia de que a atual gestão nunca se opôs a negociações, desde que realizadas com seriedade.
“Os representantes do QSI cruzaram o Atlântico para falar inicialmente com Bellintani. Soube disso por meio da imprensa. Tentei avisá-lo para que ele pudesse facilitar um encontro com o Vitória. Não posso acreditar completamente nessa história do QSI, mas nunca fui contra a SAF, contanto que seja conduzida por um grupo sério”, explicou Mota.
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Mota também rechaçou a ideia de que o progresso da SAF esté lento e ressaltou que tudo está sendo acompanhado de forma técnica e transparente, mencionando o papel do escritório CSMV Advogados e da consultoria FTI Consulting.
“Se não tivéssemos a intenção de fazer a SAF do Vitória, não teríamos contratado os melhores profissionais. Temos reuniões semanais e o MVSAF elogiou o andamento do projeto há cerca de 30 dias. Isso é politicagem. Não vou me envolver em debates sobre isso. Quem é político quer aparecer, não foca no que realmente importa para o clube”, concluiu Mota.
Na mesma quinta-feira, Fábio Mota anunciou sua candidatura à reeleição com a chapa Leão Colossal, tendo Djalma Abreu como vice. A chapa inclui também Nilton Almeida, que busca a reeleição como presidente do Conselho Deliberativo, além de Nilton Sampaio Filho, Raimundo Viana e Bruno Torres para o Conselho Fiscal.
Na oposição, Marcone Amaral lidera a chapa Aliança Vitória SAF, que é composta por variados grupos, incluindo a Frente Vitória Popular e o Movimento Vitória de Verdade.
E você, o que pensa sobre a situação atual do Vitória e as decisões administrativas que estão sendo tomadas? Deixe sua opinião nos comentários!

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