Anna Moneymaker/Getty Images

A deputada republicana Marjorie Taylor Greene anunciou que irá deixar seu cargo a partir de 5 de janeiro de 2026. A congressista da Geórgia decidiu renunciar após romper com o presidente Donald Trump, afirmando que o Poder Legislativo foi “marginalizado”.
No vídeo que compartilhou, ela declarou que sempre se sentiu desprezada em Washington e que nunca se encaixou ali. Trump, por sua vez, elogiou sua decisão, dizendo que é uma “ótima notícia para o país”.
Greene, conhecida por seu apoio a Trump, viu seu relacionamento com ele ruir depois que decidiu apoiar a divulgação dos arquivos do caso Epstein. Trump reagiu chamando-a de “maluca” e “traidora”, além de declarar que apoiaria o oponente dela nas próximas eleições.
“Lutei mais do que quase qualquer outro republicano para levar Donald Trump e os republicanos ao comando. Nunca mudei de ideia sobre o que prometi durante minha campanha. ‘América Primeiro’ deve significar ‘América Primeiro e Americanos Primeiro'”, afirmou.
O caso Epstein foi apenas um dos pontos que acabaram com a relação entre eles. Greene criticou Trump por focar demais em questões externas, sem considerar o alto custo de vida nos EUA. Além disso, manifestou-se contra a operação militar de Israel em Gaza.
“Se eu for descartada pela MAGA Inc., muitos americanos comuns também serão”, alertou Greene.
Ela ainda comentou sobre os “ataques pessoais intermináveis, ameaças de morte e mentiras” que enfrenta, os quais disse serem insuportáveis para muitas pessoas.
O futuro político de Marjorie Taylor Greene levanta questões sobre a dinâmica do Partido Republicano e suas fraturas internas. Como você vê essa situação? Deixe sua opinião nos comentários.

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