PSol protocola notícia-crime contra Flávio por incitação ao crime

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Neste sábado, o Psol apresentou uma notícia-crime na Procuradoria-Geral da União (PGR) contra o senador Flávio Bolsonaro, do PL-RJ, por incitação ao crime. A ação foi motivada por uma convocação feita por ele para uma vigília em frente ao condomínio onde mora, em Brasília.

O partido argumenta que as declarações públicas do senador estão diretamente relacionadas à sua atuação política e à mobilização social em torno de uma decisão judicial. O documento afirma que a situação se enquadra na competência do Supremo Tribunal Federal (STF).

A notícia-crime menciona um vídeo postado por Flávio em sua rede social, no qual ele convoca manifestantes para uma “vigília pela saúde de Bolsonaro e pela liberdade no Brasil”. O texto acusa o senador de usar apoiadores de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, com o objetivo de facilitar uma possível fuga e criar tumulto, contrapunha a ação da Polícia Federal e da Polícia Penal do Distrito Federal.

A Vigília

A vigília aconteceu em frente ao Condomínio Solar de Brasília, onde o ex-presidente reside. Durante o evento, um pastor orou pela saúde de Bolsonaro, e o grupo se reuniu ao redor de um boneco de papelão em tamanho real com a imagem do ex-presidente.

Os filhos de Jair Bolsonaro, Flávio e Carlos, além da deputada federal Bia Kicis e do desembargador aposentado Sebastião Coelho, participaram da vigília. No entanto, o evento terminou em confusão quando um opositor, identificado como Ismael, foi expulso após declarar que Jair Bolsonaro era responsável pela morte de 700 mil pessoas durante a pandemia.

Em resposta às provocações, Ismael afirmou que desejava justiça por aqueles que “abrem covas” e que as pessoas envolvidas deveriam ser julgadas pelos seus atos.

Moraes e os prazos

O ministro Alexandre de Moraes determinou que a defesa de Jair Bolsonaro se manifestasse em 24 horas para explicar a tentativa de violar a tornozeleira eletrônica que usava desde 18 de julho, após a decretação de sua prisão domiciliar.

Após essa manifestação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) também terá o mesmo período para se pronunciar.

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