A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele não utilizou o celular do deputado federal Nikolas Ferreira durante uma visita recente, mesmo tendo sido filmado com o aparelho em mãos.
Os advogados de Bolsonaro alegam que ele seguiu rigorosamente as regras de sua prisão domiciliar, que incluem a proibição do uso de celulares, tanto diretamente quanto por meio de terceiros. Na manifestação, afirmaram que “não houve uso ou qualquer contato visual com o aparelho do deputado”.
Essa declaração surgiu após o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, ter solicitado esclarecimentos dentro de um prazo de 24 horas. A solicitação ocorreu após a exibição de imagens no Jornal Nacional, onde Nikolas aparecia com o celular próximo a Bolsonaro.
Após a decisão, Nikolas Ferreira informou que o celular estava com ele para uso pessoal e não foi utilizado para comunicações externas. Ele ainda disse que não recebeu nenhuma “orientação sobre a proibição do aparelho”.
Na resposta ao STF, a defesa de Bolsonaro reafirmou que o ex-presidente “sempre cumpriu estritamente todas as medidas cautelares impostas”, enfatizando que não utilizou “qualquer telefone celular, direta ou indiretamente, durante toda a prisão domiciliar”.
O desenrolar deste caso levanta questões importantes sobre a vigilância e as regras de prisão domiciliar. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários!


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