O deputado federal Alexandre Ramagem, do PL do Rio de Janeiro, manifesto-se nesta quinta-feira sobre a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros aliados envolvidos em uma suposta trama golpista. Ramagem, que se encontra foragido nos Estados Unidos, criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de um vídeo divulgado no X (antigo Twitter), alegando ser alvo de perseguição política.
Em seu pronunciamento, ele afirmou: “Nós não somos criminosos, somos apenas uma ameaça a essa ditadura da toga que se instalou no Brasil.”
Assista:
O verdadeiro golpe tramado pelo STF.
Não há mais como esconder a perseguição e a ilegalidade da prisão de Jair Bolsonaro e aliados, amparada por uma mídia cúmplice, como estratégia de falsa normalidade institucional.
A ditadura da toga vai desmoronar. pic.twitter.com/Q0ULUcHGfO
— Alexandre Ramagem (@delegadoramagem) November 27, 2025
Segundo Ramagem, a condenação de Bolsonaro, que resultou em prisão definitiva após o trânsito em julgado, é parte de uma sequência de ilegalidades dirigidas a pessoas que, segundo ele, não cometeram crimes. O deputado acusou o governo atual de buscar “destruir e silenciar toda a oposição”. Ele também expressou solidariedade aos militares de alta patente que foram presos após suas condenações.
Condenações pela trama golpista
No último dia 25, o ministro Alexandre de Moraes confirmou o trânsito em julgado das condenações dos envolvidos na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, encerrando a possibilidade de recursos legais.
Ramagem, que foi condenado a 16 anos de prisão, continua foragido e não foi localizado pela Polícia Federal. Enquanto isso, Jair Bolsonaro está cumprindo 27 anos e três meses de pena na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, acusado de liderar uma organização criminosa em defesa de seu grupo após a derrota eleitoral.
O general Walter Braga Netto, condenado a 26 anos, permanece detido em uma unidade do Exército no Rio de Janeiro. O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, sentenciado a 24 anos, foi encontrado no escritório de seu advogado e será preso no 19º Batalhão da Polícia Militar do DF.
Outros altos oficiais, como os generais Paulo Sérgio Nogueira e Augusto Heleno, além do almirante Almir Garnier, também tiveram suas prisões decretadas. Apenas o tenente-coronel Mauro Cid, que firmou um acordo de delação premiada, deverá cumprir sua pena em regime aberto por dois anos, com restrições de viagem.
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