O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou neste domingo um investimento de R$ 9,8 bilhões para ações de adaptação no Sistema Único de Saúde (SUS). Os recursos vão financiar a construção de novas unidades de saúde e a compra de equipamentos que suportem as mudanças climáticas.
Padilha apontou que a crise climática representa um sério desafio para a saúde pública, com um a cada 12 hospitais em todo o mundo interrompendo suas atividades devido a eventos climáticos extremos. Ele destacou que é fundamental debater saúde e clima, enfatizando a necessidade de um sistema que se antecipe e se adapte para garantir atendimento a todos.
Durante o evento, foram firmadas portarias que instituem a Comissão Técnica de Registro Profissional do Sanitarista e o Comitê de Acompanhamento de Formação da Profissão do Sanitarista. Com base na Lei nº 14.725/2023, esses órgãos terão a responsabilidade de definir critérios de formação, analisar registros e organizar o sistema digital de registro da categoria.
“Valorizar o sanitarista é reconhecer a essência do SUS. Hoje, juntamente com a Abrasco, começamos a regulamentação da profissão no âmbito do Ministério da Saúde. Esse é um processo coletivo que representa um avanço significativo para a saúde coletiva”, afirmou Padilha.
Na mesma ocasião, foi lançado o Guia Nacional de Unidades de Saúde Resilientes, que orienta a construção ou adequação de Unidades Básicas de Saúde (UBS), UPAs e hospitais para que resistam a eventos climáticos. Este documento será parte dos projetos do Novo PAC Saúde, estabelecendo diretrizes sobre estruturas reforçadas e padrões de segurança.
Além disso, foi criado um grupo técnico encarregado de detalhar as diretrizes de resiliência, contando com especialistas do Ministério da Saúde, Fiocruz, Anvisa, OPAS e conselhos de saúde.
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