As inundações que atingiram o sul e o sudeste da Ásia recentemente resultaram na morte de mais de mil pessoas e deixaram centenas desaparecidas. Os moradores vivenciaram cenas de desespero, com água subindo a níveis alarmantes, como “até o pescoço”, conforme relatos vindos do Sri Lanka, Indonésia, Tailândia e Malásia.
Os fenômenos meteorológicos se intensificaram na semana passada, provocando chuvas torrenciais em diversas regiões. No Sri Lanka, o número de mortos subiu para 335, com 366 pessoas ainda desaparecidas. O governo local, em busca de ajuda internacional, mobilizou helicópteros militares para alcançar os mais afetados por inundações e deslizamentos de terra.
Em Sumatra, Indonésia, a situação é ainda mais grave, com 593 mortes confirmadas e 468 desaparecidos. Moradores como Misbahul Munir relataram perdas devastadoras, afirmando que a água subiu quase dois metros em suas casas, destruindo tudo. As condições nos abrigos temporários também são preocupantes, especialmente para famílias com crianças pequenas.
O presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, anunciou que o governo está priorizando a ajuda às vítimas, utilizando helicópteros e navios para alcançar as áreas mais afetadas. Ele também enfrenta pressão crescente para declarar estado de emergência, dado que este é considerado o desastre natural mais mortal desde o tsunami de 2018.
Já na Tailândia, as enchentes causaram a morte de 176 pessoas, com críticas à resposta do governo. Moradores expressaram insatisfação com a ajuda oferecida, resultando na suspensão de dois funcionários públicos. Na Malásia, duas pessoas também perderam a vida em decorrência das chuvas.
As autoridades ainda estão avaliando os danos em diferentes regiões. Em um acampamento de emergência, Dinusha Sanjaya, um dos muitos afetados, explicou: “Nunca pensei que as inundações seriam tão terríveis.” O presidente do Sri Lanka, Anura Kumara Dissanayake, declarou estado de emergência e prometeu reconstruir as áreas afetadas, afirmando que enfrentarão este desafio juntos.
Com as mudanças climáticas intensificando fenômenos naturais, a temporada de monções se torna ainda mais devastadora. Agora, mais do que nunca, a solidariedade e a assistência a esses locais vulneráveis são essenciais.
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