Indicação de Flávio Bolsonaro para 2026 é tema de comentários de Carlos Bolsonaro após honraria na Alesp
Principais fatos: 1) Carlos Bolsonaro comentou a indicação do irmão Flávio Bolsonaro para disputar as eleições presidenciais de 2026, apresentada como bolsonarista. 2) A informação foi revelada pelo Metrópoles, por meio de um advogado do ex?presidente, preso em Brasília. 3) Carlos declarou apoio incondicional ao irmão, afirmou que o que for decidido por Jair Bolsonaro já está decidido e mostrou disposição de acompanhar a linha que for traçada, inclusive com aliados como Tarcísio de Freitas.

O vereador afirmou que a discussão sobre o tema não aconteceu entre ele e Flávio na sexta-feira (5/12), quando ambos estiveram em São Paulo. Segundo Carlos, ele ficou sabendo da indicação de Jair Bolsonaro, revelada pelo Metrópoles, por meio de um advogado do ex?presidente, que segue preso em Brasília.
“Meu irmão é meu irmão, vai ter meu apoio sempre”, disse Carlos. “O meu irmão pode contar comigo a hora que ele quiser.” Ele acrescentou que o que Bolsonaro decidir já está definido e que não está preocupado com o Centrão. Sobre Tarcísio de Freitas, apontado como possível concorrente da eleição, o vereador disse que é um aliado e amigo. “Se houver algum problema, todo mundo vai se alinhar para uma linha com o Tarcísio”, avaliou.
Em relação ao peso econômico do momento, Carlos comentou a queda da bolsa de mais de 4% após a divulgação da indicação. Para ele, a reação reflete uma preocupação com juros, lucros e dinheiro, não com o público. “O mercado está preocupado com o dinheiro, não está preocupado com o público”, afirmou.
Carlos Bolsonaro recebeu, nesta sexta-feira (5/12), o colar de honra ao mérito na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). O discurso dele, porém, não citou a escolha de Flávio para a presidência de 2026, conforme revelou o colunista Paulo Capelli do Metrópoles. O que ele destacou foi o episódio envolvendo a mãe, Rogéria Bolsonaro, que estava na plateia, durante a início da carreira de Flávio como candidato a deputado estadual.

Antes da entrega da honraria, foi exibido um vídeo com depoimentos de amigos e familiares dos homenageados. Em era de saudação, houve também imagens de arquivo do ex?presidente Bolsonaro, feito em Brasília, e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL?SP), que vive nos Estados Unidos. Emocionado, Carlos contou sobre visitas ao pai na prisão e afirmou que o líder está sendo tratado com “desumanidade” e “atropelo às leis”.
A honraria foi entregue pelo deputado estadual Paulo Mansur (PL?SP). Em sua fala, Mansur ressaltou que Carlos não é apenas do Rio de Janeiro nem de Santa Catarina; ele é “do Brasil inteiro” e a medalha serve para reconhecer o conjunto de ações do político. Frias, por sua vez, agradeceu ao ex?presidente e a Eduardo Bolsonaro, a quem chamou de “Duda”, além de enaltecer a escolha de Flávio para disputar a presidência.
Frias também disse que foi cobrado para “dividir a direita” e defendeu a união entre correntes do espectro, desde que seja em torno de Jair Bolsonaro. O tom foi de reforço à ideia de uma frente popular entre apoiadores da família Bolsonaro.
Durante a cerimônia, estudantes ligados à UNE organizaram um ato na Alesp contra a homenagem a Carlos Bolsonaro e a Mário Frias (PL?SP). Cerca de 20 estudantes ficaram em frente ao Salão dos Espelhos, próximo ao plenário, entoando críticas à família Bolsonaro. A medalha, por sinal, é a mesma conferida recentemente ao prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Os acontecimentos mostraram a expectativa em torno de possíveis cenários futuros, com cartas já abertas para a composição de forças políticas pela direita. Entre apoios e críticas, o momento evidencia a agenda de convivência entre diferentes núcleos de apoio ao grupo.
E você, como vê essa movimentação política entre as famílias Bolsonaro e seus aliados? Deixe seu comentário, compartilhe sua opinião e participe da conversa sobre o rumo da política brasileira para 2026.

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