O papa Leão XIV, em poucos meses no cargo, já coloca a sua marca em temas sensíveis da Igreja Católica. Dois decretos, aprovados pelo pontífice, provocam debate sobre sexualidade, casamento e a figura de Maria. O primeiro afirma que a relação sexual não existe apenas para gerar filhos, mas para fortalecer vínculos entre marido e mulher.
O texto, elaborado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé e assinado pelo Papa, divide-se em sete capítulos e aponta os principais pontos: 1) o matrimônio é uma união exclusiva e pertencimento recíproco, não uma relação de posse; 2) a esterilidade não invalida a vida conjugal nem a vida sexual; 3) a Igreja defende a monogamia.
Segundo o Vaticano, o tema foi considerado diante do avanço tecnológico global e do crescimento do poliamor no Ocidente, contextos que moldam a percepção sobre amor, fidelidade e compromisso.
Outro ponto que ganhou repercussão é a orientação para que católicos não se referirem a Maria como “corredentora”. Embora Maria tenha cooperado na obra redentora de Cristo, o decreto afirma que ela não atua como mediadora.
O decreto acrescenta que o título de Corredentora pode obscurecer a mediação salvadora de Cristo e causar confusão entre as verdades centrais da fé, reforçando que não há salvação fora de Jesus Cristo.
Desde a sua posse em maio, Leão XIV acumula decisões polêmicas que ocupam o noticiário internacional e empurram a Igreja para debates sobre costumes, doutrina e comunicação pública.
E você, como lê essas diretrizes? Deixe sua opinião nos comentários e participe da conversa sobre fé, casamento e Maria na vida da Igreja.

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