A Justiça transformou as prisões temporárias do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Feira de Santana, Oyama Figueiredo, e de outros sete investigados da Operação Sinete em prisões preventivas, mantendo-os no Conjunto Penal da cidade por tempo indeterminado.
1) Os oito investigados já estavam presos desde 26 de novembro. Com a nova decisão, permanecem detidos no Conjunto Penal de Feira de Santana por tempo indeterminado.
2) Além das prisões, a Justiça determinou tornozeleiras eletrônicas para duas delegatárias de cartórios extrajudiciais e para um advogado, reforçando o controle sobre os envolvidos.
3) Também houve medidas de afastamento de funções: seis investigados deixaram cargos públicos, entre eles policiais militares e servidores de cartórios; além disso, foi determinado o afastamento de um corretor de imóveis e a proibição de um advogado de exercer funções privativas da profissão.
4) O esquema envolve cartórios, empresários, advogados, corretores de imóveis e agentes de segurança pública, com uso de falsificações e manipulação de documentos públicos e judiciais para se apropriar de imóveis. Em alguns casos houve coação, violação e porte ilegal de armas.
5) A investigação, conduzida pelo Draco, avançou com interceptações autorizadas, análises financeiras, diligências de campo e correições administrativas. O conjunto probatório embasou o pedido das medidas mais duras e o afastamento de servidores suspeitos.
6) Durante as diligências em 26 de novembro, foram apreendidos 12 carros, duas motocicletas, dinheiro em espécie, joias e demais documentos. O bloqueio de bens pode chegar a até R$ 6 milhões por CPF e R$ 60 milhões por CNPJ.
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