Um grupo de oito soldados tentou tomar o poder no Benim na madrugada de 7 de dezembro de 2025, mas a ação foi frustrada pelo governo, segundo o ministro do Interior e Segurança Pública, Alassane Seidou. Em mensagem transmitida pela TV pública, ele disse que a investida visava desestabilizar o Estado e suas instituições, e que o povo beninense manteve o compromisso com a República.
Principais pontos: 1) Um pequeno grupo de militares se amotinou; 2) Eles anunciaram a destituição de Patrice Talon e criaram o Comitê Militar para a Refundação da República; 3) O tenente-coronel Tigri Pascal foi nomeado presidente do Comitê; 4) Forças leais a Talon teriam retomado o controle, segundo fontes militares; 5) A Guarda Republicana restabeleceu a ordem na sede da televisão pública; 6) A Embaixada da França relatou disparos em Camp Guezo, próximo à residência presidencial; 7) A Embaixada dos EUA monitorava a situação e recomendou evitar a região, especialmente Cotonou; 8) As ruas da cidade ficaram desertas e o acesso às informações ficou prejudicado; 9) O Benim mantém o calendário de eleições presidenciais para abril de 2026; 10) A coalizão governista indicou Romuald Wadagni como candidato; 11) Patrice Talon chegou ao poder em 2016 e foi reeleito em 2021; 12) Joël Aivo e Reckya Madougou, adversários de Talon, permanecem presos desde condenações em 2021.
Contexto e desdobramentos – Vídeos exibidos pela imprensa local mostraram veículos militares nas ruas de Cotonou. A decisão de destituir Talon gerou confusão, já que fontes próximas ao Exército disseram que Talon estaria a salvo e que a ação foi limitada a uma aparição na televisão. A França e os EUA reforçaram mensagens de cautela, com a embaixada francesa pedindo que moradores fiquem em casa até novo aviso e a americana recomendando evitar a região, sobretudo a região próxima ao complexo presidencial. Em meio ao clima de incerteza, a cidade enfrentou queda de mobilidade e dificuldade de acesso a informações oficiais.
O cenário ainda aponta para o próximo desafio: as eleições presidenciais estão previstas para abril de 2026. A continuidade do governo de Talon está sob debate, com a coalizão governista mantendo Wadagni como candidato. Enquanto isso, analistas ressaltam que a democracia do Benim tem sido alvo de críticas sobre liberdades políticas, mesmo com avanços econômicos promovidos pelo governo desde 2016.
E você, como vê a crise de hoje no Benim? Deixe sua opinião nos comentários e diga o que espera para a cidade de Cotonou e para o país nos próximos dias. Queremos ouvir seu ponto de vista sobre o que deve ocorrer e como isso pode impactar a vida cotidiana na região.

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