O Conselho Europeu acaba de aprovar um novo plano que endurece a política de imigração dos países da União Europeia. Essa proposta, que ainda precisa do aval do Parlamento Europeu para entrar em vigor, traz uma série de mudanças significativas.
Entre as principais medidas estão a criação de “centros de retorno” fora das fronteiras da União Europeia, que serão usados para abrigar imigrantes ilegais. Também foi estabelecido um novo procedimento para facilitar deportações. Rasmus Stoklund, ministro da Imigração da Dinamarca, ressaltou que três em cada quatro imigrantes com ordem de retorno permanecem no bloco, e acredita que as novas regras podem ajudar a mudar esse cenário.
De acordo com os dados da União Europeia, foram registradas 143.053 entradas ilegais em 2025, o que representa uma queda de aproximadamente 31% em comparação a 2024, quando esse número foi de 207.814.
Por outro lado, a decisão gerou críticas. A advogada da Anistia Internacional para Migração e Asilo, Olivia Sundberg Diez, condenou as novas diretrizes, afirmando que elas poderão agravar a situação de centenas de imigrantes, deixando-os em situações precárias e sem proteção legal. Ela comparou as medidas a ações punitivas semelhantes ocorridas nos Estados Unidos.
As novas regras também incluem obrigações rigorosas para imigrantes ilegais, como deixar o território da União Europeia e cooperar com as autoridades. Aqueles que não seguirem as ordens poderão enfrentar penalizações, perda de autorizações de trabalho e até prisão.
Além disso, se a proposta for garantida, os países da UE adotarão a Ordem Europeia de Retorno, que documentará as razões para as deportações, como parte de um esforço de gestão de fronteiras e segurança.
Qual sua opinião sobre as novas medidas de imigração da União Europeia? Sinta-se à vontade para comentar e compartilhar suas ideias!

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